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OS QUATROS PILARES DA EDUCAÇÃO

 

Escrito por: Selmira Vidal

INTRODUÇÃO

Segundo Delors citado por Cardoso 1998 diz que estamos, no fundo de acordo com a célebre designação da UNESCO, a referir-nos aos quatros pilares são as bases da educação ao longo da vida e que servem de orientação para as instituições de ensino aplicarem uma metodologia inovadora baseada no desenvolvimento de competências que privilegiem um desenvolvimento integral da pessoa, capacitando-a para actual de forma responsável e eficaz na sociedade (Delors e tal., 1998).

 

Quais são estes pilares da Educação ou do conhecimento?

 

No relatório editado sob a forma do livro: “Educação: Um Tesouro a Descobrir” de 1999 e reeditado pela Editora Cortez (tendo parte da 7ª edição, de 2012, como base para este fechamento), a discussão dos “quatro pilares” ocupa todo o quarto capítulo, onde se propõe uma educação direccionada para os quatro tipos fundamentais de educação: aprender a conhecer, aprender a fazer, Aprender a viver com os outros, aprender a ser, eleitos como os quatro pilares fundamentais da educação.

 

O objectivo do nosso trabalho é de analisar os 4 pilares da educação e com maior relevância falaremos do terceiro pilar Aprender a viver com os outros.

 

Este tema reveste-se de uma grande importância pois ajuda-nos como estudantes e futuros professores  a compreender a importancia ou o palpel que um professor desempenha numa determinada sociedade; pelo que ele é chamado a ser exemplo e modelo não só dos seus alunos mais tambem para toda a sociedade. o professor deve ser espelho para que os alunos consigam aprender apartir de tudo aquilo que ele faz, não so dentro da sala de aula mais em todos os lugares. pois o professor com a sua etica e denteologia profissional não deve preocupar-se apenas em transmitir conhecimentos mais tambem ensinar os valores morais a sociedade para que os mesmo aprendam apartir do processo de ensino aprendiagem, tecnica e estrategias de gavalnizar os alunos a trabalharem em comum apartir dos trabalhos em grupo para que consigam construir uma unca familia e alcançarem os objectivos ou acortarem a meta de uma só vez; Dali a importancia dentro do Processo de ensino aprendizagem incrementarem a aprendizagem cooperativa para que os mesmos não cresçam com um espirito competitivo deixando os seus considadao a merce de sua sorte, voltando a maxima de Baruch Espinosa (homo ominis lupus ) de que o homem é o lobo de outro homem, procurando alcançar neste caso, objectivos individuais, alcaçand patamares alto prejudicando os outros seguindo a politica Maquiavelica de que o mais importante é alcançar os objectivos por nos traçados mesmo prejudicando os outros.

 

Os métodos usados para a realização do presente trabalho foram: pesquisa bibliográfica e o método analítico sintético. Estes métodos serviram como “muleta” ou “cajado” importante para a elaboração do trabalho que achamos ser muito importante.

 

Os quatro pilares da Educação são conceitos de fundamento da educação baseados no Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional Sobre Educação para o Século XXI , coordenada por Jacques Delors.

 

Um dos maiores desafios para a educação será a transmissão, de forma maciça e eficaz, da informação e das comunicações adaptadas à civilização cognitiva (pois estas são as bases das competências do futuro). Simultaneamente, compete ao ensino encontrar e ressaltar as referências que impeçam as pessoas de ficarem ilhadas pelo número de informações, mais ou menos efêmeras, que invadem os espaços públicos e privados. Assim como, orientar os educandos para projetos de desenvolvimento individuais e coletivos.

 

Para dar resposta ao conjunto das suas missões, a educação deve organizar-seem torno de quatro aprendizagens fundamentais, que ao longo da vida humana, serão pilares do conhecimento: aprender a conhecer (adquirir instrumentos de da compreensão), aprender a fazer (para poder agir sobre o meio envolvente, aprender a viver juntos (cooperação com os outros em todas as atividades humana), e finalmente aprender a ser (conceito principal que integra todos os anteriores). Estas quatro vias do saber, na verdade, constituem apenas uma, dado que existem pontos de interligação entre elas.

 

A Delors (2012) entende ensino estruturado a fim de que a educação surja como uma experiência global a ser concretizada ao longo de toda a vida, tanto no plano cognitivo quanto no prático (pg 74).

 

Escrito por: Jorge Pinto Sukumula

Aprender a viver juntos, aprender a viver com os outros

Esta aprendizagem, sem dúvida, representa um dos maiores desafios da atualidade. O mundo atual está repleto de violência, em oposição à esperança que alguns têm no progresso da humanidade. Sobre isto, Delors (2012) nos orienta: É de se louvar a ideia de ensinar a não violência na escola, mesmo que apenas constitua um instrumento, entre outros, para se combater os preconceitos geradores de conflitos. A tarefa é árdua porque, naturalmente, os seres humanos têm a tendência de supervalorizar as suas qualidades e as do grupo a que pertencem, e a alimentar preconceitos em relação aos outros. Por outro lado, o clima geral de concorrência que atualmente caracteriza a atividade econômica no interior de cada país e, sobretudo no nível internacional, tende a dar prioridade as espirito de composição e ao sucesso individual. De fato, essa competição resulta, na atualidade, em uma guerra econômica implacável e em uma tensão entre os mais e os menos favorecidos, que divide os países do mundo e exacerba as rivalidades históricas. É de se lamentar que a educação contribua, por vezes, para alimentar esse clima, devido a uma má interpretação da ideia de emulação. (DELORS, Jacques 2012 pg 79).

 Este domínio da aprendizagem consiste num dos maiores desafios para os educadores, pois actua no campo das atitudes e valores. Cai neste campo o combate ao conflito, ao preconceito, às rivalidades milenares ou diárias. Se aposta na educação como veículo de paz, tolerância e compreensão; mas como fazê-lo?

A educação deve utilizar duas vias complementares. Primeiramente a descoberta progressiva do outro. Num segundo nível, e ao longo de toda a vida, a participação em projetos comuns, tendo este método o intuito de evitar ou resolver os conflitos latentes.

 

Escrito por: José Pascoal Sambandji

A descoberta do outro

A educação tem como missão transmitir conhecimentos sobre a diversidade da espécie humana, assim como, conscientizar as pessoas sobre as semelhanças e interdependências que existem entre todos os cidadãos do planeta.

Uma vez que a descoberta do outro passa, necessariamente, pela descoberta de si mesmo, e pelo fato de que deve dar à criança e ao adolescente uma visão ajustada do mundo, a educação, seja ela fornecida pela família, pela comunidade ou pela escola, deve, antes de mais nada, ajudá-los a descobrir-se a si mesmos. (DELORS, Jacques 2012 pg 80)

A táctica de ensinar aos jovens a adotar a perspectiva de outros grupos étnicos ou religiosos, pode evitar atritos que produzem o ódio entre adultos. Assim como, o ensino da história das religiões ou dos costumes pode servir de referência vantajosa para futuros comportamentos.

 

Escrito por: Luis Manuel Chilumbo

Tender para objectivos comuns

           As diferenças e até mesmo os conflitos interindividuais tendem a reduzir-se quando os jovens trabalham conjuntamente em projetos motivadores (o desporto é um ótimo exemplo disso). Neste caso, estamos valorizando a coletividade em detrimento à individualidade. Outra alternativa bastante viável é a inserção de jovens em projectos de ajuda social.

          Aprender a viver juntos (cooperação com os outros em todas as actividades humana), e finalmente aprender a ser (conceito principal que integra todos os anteriores). Estas quatro vias do saber, na verdade, constituem apenas uma, dado que existem pontos de interligação entre elas., eleitos como os quatro pilares fundamentais da educação e, pois, cultivar qualidades humanas que as informações tradicionais não transmitem, necessariamente, e que correspondem à capacidade de estabelecer relações estáveis e eficazes entre as pessoas (pg 77). Agora, as relações interpessoais mostram-se cada vez mais importantes para a solidificação de uma educação que traga a criatividade ao educando.

           O relatório para UNESCO não oferece receitas, mas avança uma proposta baseada em dois princípios: primeiro a “descoberta progressiva do outro” pois, sendo o desconhecido a grande fonte de preconceitos, o conhecimento real e profundo da diversidade humana combate diretamente este “desconhecido”. Depois e sempre, a participação em projetos comuns que surge como veículo preferencial na diluição de atritos e na descoberta de pontos comuns entre povos, pois, se analisarmos a História Humana, constataremos que o Homem tende a temer o desconhecido e a aceitar o semelhante.

            Hoje em dia os alunos têm que respeitar os professores como eles são respeitados em casa, assim deve ser a manifestação do aluno. À semelhança do aprender a viver com os outros, fala-se aqui da educação de valores e atitudes, mas já não direcionados para a vida em sociedade em particular, mas concretamente para o desenvolvimento individual.

        Pretende-se formar indivíduos autónomos, intelectualmente activos e independentes, capazes de estabelecer relações interpessoais, de comunicarem e evoluírem permanentemente, de intervirem de forma consciente e proativa na sociedade.

Profissional da educação relacionar-se consigo e com o aluno. Nesta revisão de valores, conceitos antigos, preconceitos e hábitos autoritários, passam a ser substituídos por uma ampla escuta, inicialmente interna e depois do Outro. A inclusão e o senso de pertencer estão presentes assegurando espaços consistentes ao ser e conviver, integrados ao conhecer, fazer e agir. Pela experiência com organizações, escolas, grupos e equipes o Libertas foi incluído na convenção do Senai como facilitador desse processo de transformação ed   ucacional e, portanto pessoal, organizacional e social. Foram três dias de seminário com 230 gestores, directores, professores de 12 escolas profissionalizantes do SENAI/ PE, de experiências voltadas para o desenvolvimento do saber ser e o saber conviver como base da integração do saber conhecer, saber fazer e saber agir na construção da melhoria colectiva e social.

 

Escrito por: Mariano Cativa Domingos

CONCLUSÃO

        Depois de uma analise feita a cerca do tema intitulado os quatros pilares da educação, o grupo chega a conclusão de que os diferentes níveis de educação fundamentais do processo de assimilação do desenvolvimento do ensino tal como são percebidos, debruçam-se essencialmente sobre o domínio dos quatro pilares da educação:

Aprender a conhecer – adquirir instrumento da compreensão;

Aprender a fazer – para saber agir sobre o meio envolvente;

Aprender a viver juntos - cooperação com os outros em todas actividades humanas;

Aprender a ser – conceito principal que integra todos anteriores.

            Neste pilar Aprender a viver juntos, será o mais difícil em virtude da violência que imperou no século XX. Assim, a comissão propõem duas estratégias para através da Educação, criar nas pessoas o espírito de tolerância, cooperação de não - violência. A dificuldade ainda segundo o relatório, reside em idealizar uma Educação capaz de estimular a convivência entre os diferentes grupos e ensina-los a resolver as suas naturais diferenças de